O deferimento do ICMS para o destino, a cobrança do Funrural sobre a folha de pagamento e não mais sobre o faturamento e um controle mais eficaz das cargas de carne que entram no Rio Grande do Sul são algumas das propostas que o setor produtivo apresentará hoje, em reunião para a revisão do programa Agregar, disse o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação de Agricultura do RS (Farsul), Fernando Adauto.
“Com isso, produção e indústria deixariam de ser órgãos arrecadadores de ICMS e Funrural, fortalecendo esses setores e tornando-os mais competitivos, principalmente em relação à concorrência com o abate irregular”.
Segundo ele, essas medidas antecipariam a completa desoneração de ambos os setores. “Temos de mudar essa forma feudal de arrecadação. Os impostos devem ser recolhidos no destino, no final da cadeia produtiva, como é nos países do Primeiro Mundo”.
Adauto informou ainda que os setores de produção e indústria apresentarão proposta conjunta para a revisão do Agregar. “Esperamos que, com a revisão, tenhamos um programa que efetivamente contemple o setor produtivo”.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint