Hoje a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) ouvirá depoimentos técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura (SAA) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para definir os procedimentos futuros em relação à entrada de carne com osso no estado.
Hoje a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) ouvirá depoimentos técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura (SAA) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para definir os procedimentos futuros em relação à entrada de carne com osso no estado.
Segundo o presidente da Comissão de Bovinocultura de Corte da Farsul, Carlos Simm, devem ser levados em conta aspectos políticos, técnicos e econômicos nessa decisão. “A pecuária está em situação precária, conforme foi discutido na 11ª etapa do Fórum do Agronegócio realizada na Farsul”.
Em 2001, com a febre aftosa no estado, o produtor enfrentou problemas sérios de mercado e preços aviltados, sem contar a seca. Nesse período, houve ainda diminuição da oferta de terneiros porque as vacas sentiram os efeitos da seca e os produtores tiveram que se desfazer das matrizes para atender necessidades de caixa. “Todos estes fatores sucatearam as propriedades e reduziram a tecnologia utilizada na pecuária e agora, no momento em que começa a recuperação de preço querem inviabilizar o crescimento da pecuária”, afirmou.
Em reportagem do Diário Popular/RS, Simm disse que deve ser levada em conta a necessidade de manter os preços do gado gordo para evitar euforia com os valores praticados nos animais de reposição, que têm preços bastante elevados.
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Falar em flexibilização de entrada de carne com osso sem levar em consideração o risco sanitário de retorno da aftosa é um afronto aos produtores do RS. O mercado não está desabastecido, há oferta de boi gordo e permissão de entrada de carne maturada sem limitação de quantidade.
A pergunta que fica é, qual o verdadeiro interesse de forçar o trânsito de carne com osso?
Devemos indentificar os que estão pleiteando esta pauta para que no futuro venhamos a responsabilizá-los.
Ricardo Vinhas.
Eu só gostaria de perguntar o seguinte: quantos frigoríficos quebraram no RS nos últimos 20 anos? Quantos pecuaristas quebraram no últimos 20 anos no RS? E finalmente porque pecuaristas de MT conseguem vender boi a R$43,00/@ e no RS custa R$64,00/@. Se alguém tiver a informação, gostaria de saber.