A escassez de matéria-prima elevou o preço do boi gordo gaúcho. Segundo dados do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do RS (Sicardergs), o quilo da carcaça subiu chegou a R$ 4,80 para boi e R$ 4,50 para vaca ontem e ainda faltam animais. A demanda aquecida tem, inclusive, estimulado a especulação.
A escassez de matéria-prima elevou o preço do boi gordo gaúcho. Segundo dados do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do RS (Sicardergs), o quilo da carcaça subiu chegou a R$ 4,80 para boi e R$ 4,50 para vaca ontem e ainda faltam animais. A demanda aquecida tem, inclusive, estimulado a especulação.
“Há produtores fazendo leilão do gado para obter valores ainda mais altos. Isso coloca em risco a cadeia, pois há frigoríficos operando com 80% de ociosidade”, reclamou o presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen.
Além de não ter produto suficiente para atender à necessidade, o preço internacional não subiu na mesma proporção que o brasileiro, prejudicando as exportações gaúchas, que caíram 50% no primeiro semestre. Segundo Lauxen, na semana passada a falta de animais deixou frigoríficos completamente parados.
Segundo o presidente da Comissão de Bovinocultura de Corte da Farsul, Carlos Simm, a falta de oferta de alimentos no campo é o principal motivo para o desabastecimento. “As condições climáticas prejudicaram as pastagens e o produtor não foi previdente para guardar feno e silagem, por exemplo”, justificou.
Além disso, a boa cotação dos terneiros tem feito muitos criadores não descartarem as vacas, reduzindo ainda mais o volume de animais gordos. As informações são do Correio do Povo.
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Isso estava previsto. Nós pecuaristas estávamos cansados de falar disso. Só a indústria não queria ver. E parece que essa situação mais dia ou menos dia se estenderá para todo país. A escassez de bezerro prenuncia tal realidade.
Quem sabe agora o comportamento dos frigoríficos mude para que tenhamos uma cadeia mais equilibrada, com possibilidades para todos.
Jucelino dos Reis
Mataram as galinhas e ficaram sem os ovos.
O profissionalismo deve atingir todas as fases da produção e sempre seguir o planejamento, direção, organização e controle da cadeia produtiva bovina. E isso aí produtor, vai fazer a diferença, para quem estiver unido e participar das comissões da pecuária de corte das federações de agricultura e pecuária do seu estado.
Vamos mostrar para as indústrias frigoríficas que sem a nossa matéria prima eles fecham e nós, entrando no processamento através de associações e cooperativas, vivemos, melhor ainda, sem eles.
É preciso coragem e determinação para darmos o primeiro passo.