Seis empresas de Júlio de Castilhos, Farroupilha, Arobé, Rio Pardo, Santa Maria e São Gabriel já aderiram ao pool de indústrias que está sendo formado por frigoríficos habilitados para exportar, mas que não estejam atuando no mercado internacional, com o objetivo de vender para os árabes.
O presidente da Comissão de Pecuária de Corte e Indústria da Farsul, Fernando Adauto Loureiro de Souza, calcula que a oferta chegue a mil toneladas de dianteiro, traseiro e costela desossada, permitindo negociar dez mil cabeças até o final de outubro.
O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Carne do RS (Sicadergs), Zilmar Moussalle, alerta, entretanto, que o avanço das negociações depende da garantia de rastreabilidade do gado. “Não dá para fechar contratos com a trading com volume estipulado se não houver garantia de animais certificados para oferta”, salientou.
Adauto informou que a Farsul está em contato com certificadoras e fabricantes de brincos para priorizar o cadastramento. Ainda nesta semana, as entidades pedirão às secretarias da Agricultura e Desenvolvimento apoio na busca de recursos para compra de matéria-prima pelas indústrias que, fora do mercado exportador, não se enquadrariam nos programas de antecipação de crédito.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint