EUA desperdiça 40% de todo alimento do país – Dez tendências em hábitos alimentares para 2013 #1
30 de janeiro de 2013
Mercado físico do boi gordo – 30-01-2013
31 de janeiro de 2013

RS: governo decide financiar início do programa de rastreabilidade estadual

Nesta primeira etapa, em 2013, serão investidos R$ 15 milhões para a distribuição de brincos e aquisição de leitores e outros equipamentos. O valor é 25% inferior ao previsto, que seria custeado pela União por meio de emenda no final de 2012, o que não ocorreu.

Após o impasse envolvendo a liberação de emendas da bancada gaúcha, o governo do Estado decidiu que irá bancar a largada do programa de rastreabilidade do rebanho bovino e bubalino no Rio Grande do Sul. Segundo o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, o martelo foi batido em 29/jan, após reunião com o governador Tarso Genro, em Canela.

Nesta primeira etapa, em 2013, serão investidos R$ 15 milhões para a distribuição de brincos e aquisição de leitores e outros equipamentos. O valor é 25% inferior ao previsto, que seria custeado pela União por meio de emenda no final de 2012, o que não ocorreu.

Contudo, o secretário disse ainda não ter desistido da verba de Brasília. A expectativa era que, nos próximos cinco anos, a bancada gaúcha apresentasse emendas ao orçamento que somariam investimento de R$ 100 milhões em rastreabilidade. Com a contrapartida estadual, o programa receberia R$ 120 milhões.

A meta é rastrear 100% do rebanho em cinco anos. Conforme Mainardi, em março, deverá ser encaminhado para a Assembleia Legislativa projeto de lei que cria o Programa de Rastreabilidade e Combate ao Abate Clandestino. Também será enviada proposta que cria um fundo público para o desenvolvimento da cadeia produtiva da carne. Os detalhes dos projetos ainda estão em debate.

Fonte: Jornal Correio do Povo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. José Ricardo Skowronek Rezende disse:

    O rebanho bovino uruguaio e gaúcho são muito semelhantes. Em tradição, tamanho, tipo de pastagens e raças. Mas o Uruguai avançou mais nos últimos anos. E a rastreabilidade foi talvez um dos fatores decisivos para o Uruguai. Mas não basta agora o RS distribuir brincos e leitores. É preciso boas regras, estrutura de TI (software + hardware) e pessoal treinado e motivado compatíveis. Na minha opinião mais valeria ajustar / apoiar o que já existe em andamento.