Com a possível perda dos benefícios fiscais no Rio Grande do Sul, a indústria da carne prevê perda de competitividade em relação a outros estados, freio no crescimento, elevação da clandestinidade na produção e aumento de preços ao consumidor.
Com a possível perda dos benefícios fiscais no Rio Grande do Sul, a indústria da carne prevê perda de competitividade em relação a outros estados, freio no crescimento, elevação da clandestinidade na produção e aumento de preços ao consumidor.
Segundo empresários dos setores de aves, suínos e bovinos, os principais impactos serão causados pela restrição de crédito presumido na venda e pelo aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de energia elétrica, combustível e telefonia. O impacto será discutido hoje (25) na Assembléia Legislativa.
Com capacidade ociosa de 50%, os frigoríficos de carne bovina terão 70% da operação atingida pelas restrições do crédito presumido, estimou o presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes do Estado, Ronei Lauxen. Segundo o dirigente, sem o benefício a carga tributária nas vendas interestaduais subirá 60%, dos atuais 2,5% para 4,3%. Para avicultura, a tributação passaria de zero para 2,1%.
José Eduardo dos Santos, da Associação Gaúcha de Avicultura, acredita que o pacote poderá comprometer o crescimento, mesmo com 60% da produção voltada ao exterior. As informações são do jornal gaúcho Zero Hora.