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RS: Marfrig quer mais pecuaristas no mercado a termo

Representantes do frigorífico Marfrig vão se reunir com pecuaristas durante a Expointer para estimular a participação deles no chamado mercado a termo.

Representantes do frigorífico Marfrig vão se reunir com pecuaristas durante a Expointer para estimular a participação deles no chamado mercado a termo. Foi o que informou o gerente de pecuária e negócios da empresa, Ângelo Friguetto, que concedeu entrevista ao Agribusiness, do Canal Rural, nesta quarta-feira, dia 3, direto de Esteio (RS), onde participa da Expointer.

O mercado a termo é uma ferramenta de fixação de preços para venda futura em que o negócio é feito diretamente entre fornecedor e comprador, sem a necessidade de operações em bolsa de valores, informou Friguetto. Segundo Angelo, o mecanismo é pouco adotado no Rio Grande do Sul, ao contrário de regiões como Sudeste e Centro-oeste.

A reportagem é do Canal Rural, resumida e adaptada por Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Leonardo Galvão Netto disse:

    Infelizmente no mercado a termo o frigorífico saberá exatamente a quantidade de bois que ele comprará no futuro, possibilitando uma manipulação nos preços da arroba como lhe convier. Já nas operações na BM&F o produtor fica livre para fazer o Hedge e vender o boi onde onde quizer. Acho o mercado a termo péssimo para o produtor rural e ótimo para o frigorífico.

  2. marluce da silva disse:

    Marluce Silva
    Cocalinho – Mato Grosso

    Produtora Rural

    Mercado a termo, vai funcionar bem para o frigorifico, porque ele vai ter boi garantido para o futuro. Analise da seguinte forma o produtor rural faz o contrato a termo com o frigorifico, e os proprios bois do produtor vao ser usados para manipular o mercado para prejudicar o proprio produtor.
    Se a classe produtora fosse unida, nao fazeriam este tipo negocio.

  3. Mário Roberto Silva de Almeida disse:

    Espero que os produtores não se rendam a isso, o nosso amigo Leonardo Galvão acertou em cheio em seu comentário!
    BM&F é o caminho para o produtor se defender dos frigoríficos!

    Abss!

  4. Breno Augusto de Oliveira disse:

    DESCORDO DO CARO COLEGA LEONARDO,
    FAZER CONTA DE QUANTO DINHEIRO ENTRA NO BOLSO DO OUTROS (NO CASO NÚMEROS DE BOIS GARANTIDO AOS FRIG.) É ATRASO.
    PECUARISTA PRODUZINDO CARNE DE QUALIDADE SEMPRE SERÁ PROCURADO PELAS INDÚSTRIAS, INDEPENDENTEMENTE DE ESCALAS.
    ESTA FERRAMENTA DE MERCADO A TERMO, ACREDITO SER VIÁVEL 30-40% DA PRODUÇÃO, PODE GERAR RENDA E LUCROS PELO SIMPLES MOTIVO DE SE NÃO PAGAR JUROS BANCÁRIOS.QUEM NÃO POSSUÍ CAPACITAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA TRABALHAR NA BMF (AQUI NO XINGÚ É DIFERENTE DE UBERLANDIA), ESTA FERRAMENTA TEM UM PAPEL FUNDAMENTAL NA PROFISSIONALIZAÇÃO PECUÁRIA.

  5. Armando Gomes de Almeida disse:

    Quando os frigorificos estiveram preocupados com vantagem para os pecuaristas,quando eles fazem uma proposta fiquem esperto que lá vem chumbo, caiam fora……

    obrigado

  6. Alessandro Martins disse:

    Concordo com o colega de que os frigoríficos teram sim uma garantia de escala para o futuro, no contexto onde que, neste ano superaram todas as expectativas de preços do boi, acredito que o preço fixará em uma determinante no entanto existe um exigência cada vez maior de animais com qualidade, rastreados e com bom acabamento, se observamos de outro anglo veremos que os custos foram bem mais altos de anos anteriores, sim o pecuarista deverá se adaptar as novas exigência e mudanças do mercado, ja na oferta do mercado da BM&F acredito que ele terá uma variável melhor, sem deixar de que terá que sempre ter em mente que hoje para avaliar o mercado em que irá melhor se adaptar existira uma incognita onde que superou todas as expecativas para este ano.

  7. Claudecir Mathias Scarmagnani disse:

    Sempre existirá controvérsias. cada um deve procurar melhores alternativas para o seu negócio.
    Além do “boi a termo” e BMF, quais outras alternativas que temos para nos proteger? claro hedg que no meu ponto de vista “humildimente”é o mais arriscado.
    Entao senhores, para obtermos mais e melhores resultados, vejo poucas alternativas, entre elas: Boi Europa, que na nossa regiao esta sendo chamado de boi de ouro, boi a termo, BMF e assim vamos nós.Muito trabalho e perseverança. Nunca devemos de nos esquecer, “O MUNDO PRECISA DE ALIMENTO´ e nós temos condicões e competência para produzir.
    Vamos em frente.

  8. Marcio Lupatini Pereira disse:

    Carissímos!

    Sem necessidade de alarde!

    Estive na Expointer, tudo não passou de um acerto regional. O Marfrig está buscando animais a termo num mercado onde se exporta boi vivo. Quem quiser comercializar desta maneira, assim faça, ou continue nos bons ventos dos embarques vivos.

    Concordo com os comentários acima “em partes”.
    Não é manobra de frigorífico para garantir escala. Mercado a termo nada mais é preço de bolsa descontado custo da operação financeira junto a uma corretora na BMF. Por outro lado, BMF é para quem tem escala e nível profissional, pois o contrato minímo é 330 @.

    Muito simples: aqueles que comercializaram via mercado a termo recebem pelo contrato acertado; aqueles que preferem a BMF, pela BMF.

    Querem uma sugestão: reservem partes dos seus bois no mercado de termo, na BMF (se quiserem e puderem), e reservem para especular um pouco no físico, ou as cotações deste ano não “revelaram” nada?

    Abraço a todos e bons negócios.