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RS pode ter um Consecarne para balizar os preços

Assim como a cadeia leiteira, o setor de carne do Rio Grande do Sul poderá ter uma previsão de custo. Os integrantes da Comissão de Bovinocultura de Corte da Farsul irão propor ao Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados (Sicadergs) a criação de um grupo paritário.

Assim como a cadeia leiteira, o setor de carne do Rio Grande do Sul poderá ter uma previsão de custo. Os integrantes da Comissão de Bovinocultura de Corte da Farsul irão propor ao Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados (Sicadergs) a criação de um grupo paritário.

Segundo informações do jornal gaúcho Correio do Povo, o Consecarne buscaria o equilíbrio entre os resultados dos elos da cadeia e evitaria as oscilações bruscas no preço, tanto para cima quanto para baixo.

O problema que se pretende resolver, conforme o coordenador da Comissão de Bovinocultura de Corte da Farsul, Carlos Roberto Simm, é a oscilação do setor. Quando o preço está bom os criadores retêm matrizes, o que resulta em aumento da oferta de terneiros. Com isso, cai o preço dos animais de reposição e do boi gordo. Desestimulado, o pecuarista abate mais fêmeas e, conseqüentemente, enxuga o mercado. Com menor oferta, os preços sobem e recomeça o ciclo, o que acontece aproximadamente a cada sete anos.

Segundo Simm, os altos e baixos não são bons para os frigoríficos, que lidam com períodos de escassez de gado para abate. O diretor executivo do Sicadergs, Zilmar Moussalle, informou que a entidade não foi contatada ainda, mas é receptiva à idéia. “Não é nosso interesse que o produtor seja mal remunerado, mas não podemos reformular a lei de oferta e procura”, comentou.

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