Em reunião realizada nesta segunda-feira (27), na sede do Sindicato Rural de Alegrete, os produtores analisaram as novas tendências mundiais em relação à produção de alimentos, sintetizadas como segurança alimentar. Na oportunidade, os ruralistas decidiram, de forma unânime, pela fixação do preço referência em R$1,75 o quilo vivo do boi e R$1,55 o quilo vivo da vaca, até nova avaliação na próxima semana.
Confira as conclusões retiradas dos debates sobre pecuária e segurança alimentar no Sindicato:
A pecuária riograndense, com o patrimônio genético que possui, privilegiada pelas condições de solo e clima, se credencia a produzir a pasto, desde a criação até a engorda, em perfeita harmonia com o meio ambiente, cumprindo as mais rigorosas condições sanitárias para o consumo humano. A consagração desta evolução será possível mediante a recíproca e simultânea resposta econômica ao resultado do esforço e investimentos da classe produtora.
O relacionamento entre os setores da produção e a indústria frigorífica deverá ser aprimorado. O produtor necessita de orientação técnica a respeito do que e como produzir para satisfação do mercado consumidor. Os frigoríficos devem desenvolver uma política de aproximação com a produção, firmando parcerias e premiando qualidade.
Atualmente, o procedimento da indústria frigorífica contempla atitudes predatórias como o achatamento oportunista de preços, cartelização da indústria organizada da carne e a penalização do produtor com regras que protegem exclusivamente a sua lucratividade.
Fonte: Clic RBS/Agrol, adaptado por Equipe BeefPoint