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RS quer política de sanidade comum no Mercosul

O governador do RS, Germano Rigotto defendeu, ontem, na abertura do Fórum Mercosul da Carne, uma política de sanidade animal comum para os países do bloco. O evento ocorre no auditório da Federação da Agricultura do RS (Farsul), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

“Para os países ganharem mercados internacionais em conjunto, é fundamental que seja estabelecida uma política de sanidade comum, assegurando competitividade à carne produzida pelo bloco”, defendeu o governador.

Ele citou dados do setor no Estado, que conta com 13,8 milhões de cabeças e um registro de abate anual de 2,2 milhões de cabeças, lembrando que o abate clandestino, um dos principais problemas do setor, vem sendo enfrentado em uma força tarefa composta pelas secretarias da Agricultura e Abastecimento, Justiça e Segurança, Saúde, Fazenda e Meio Ambiente, com apoio de sindicatos e associações rurais e Ministério Público.

Atualmente, 50% do abate de bovinos são clandestinos no Rio Grande do Sul. De acordo com o governador, muitos dos frigoríficos que agora estão sendo reabertos com o apoio do Estado, como é o caso dos frigoríficos de Alegrete e Dom Pedrito, fecharam devido à concorrência desleal dos abates irregulares.

A conquista de novos mercados é outra meta a ser alcançada. O Rio Grande do Sul produz 1,9 milhão de toneladas de carne ao ano, sendo 900 mil na avicultura, 511 mil de carne suína e 440 mil na pecuária de corte. Quase um milhão de pessoas trabalham nos setores de leite, corte e couro.

Fonte: Clic RBS/Agrol, adaptado por Equipe BeefPoint

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