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RS: rebanho da região sul recebe reforço antiaftosa

Mais de 265 mil bovinos e bubalinos do rebanho da Zona Sul já foram imunizados através da campanha de vacinação de animais com até dois anos de idade, lançada no início do mês pela Coordenadoria Regional da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul (SAA). Nos 23 municípios da área da coordenadoria, a expectativa é que sejam vacinados 620 mil animais. Destes, apenas 20 mil estão em Pelotas.

Segundo o coordenador-adjunto, Mário Schuster, a vacinação é destinada a terneiros com até dois anos, pois todo animal jovem tem dificuldade de responder à imunização. Schuster salienta que os reforços da vacina junto aos dados da sorologia, a ser realizada ainda em outubro, devem facilitar o reconhecimento do Estado, pela Organização Internacional de Epizotiases (OIE), como zona livre de aftosa com vacinação.

Rio Grande

O município foi considerado o ponto mais crítico da região nos focos de aftosa de 2001. Por este motivo, a vacinação em Rio Grande foi realizada pela própria SAA. Mais de 25 mil bovinos foram imunizados em um raio de três quilômetros de onde foram detectados focos da doença no ano passado.

SAA retoma educação sanitária no Rio Grande do Sul

O serviço de educação sanitária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul (SAA) está sendo reativado pelo Governo do Estado. A proposta é estimular os veterinários das coordenadorias regionais a desenvolver atividades educativas em seus municípios. O trabalho, que não ocorria há seis anos, orientará os produtores sobre questões de defesa sanitária e inspeção de alimentos de origem animal.

De acordo com o coordenador-adjunto da Agricultura, Mário Schuster, o trabalho de defesa sanitária animal será direcionado para seis enfermidades comuns na região: tuberculose, cisticercose, aftosa, hidatidose, sarna e piolheira ovina. Na área de inspeção de alimentos de origem animal, o trabalho será direcionado ao treinamento dos funcionários de empresas que trabalham com alimentos, como os açougues, por exemplo.

O objetivo é instruir os médicos locais, que estiveram por muito tempo sem desenvolver trabalho na área, para que preparem projeto de educação sanitária voltada para a realidade do município, com o apoio e respaldo da equipe estadual. “Estamos em um verdadeiro processo de reciclagem desses técnicos”, diz Rosane. A orientação da equipe estadual é para que o projeto não atinja somente produtores, mas que seja aplicado em escolas, para desenvolver a consciência sanitária de quem, no futuro, será o produtor.

Fonte: Diário Popular/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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