No Rio Grande do Sul, em decorrência da seca, os terneiros (bezerros) que deverão participar das feiras de outono devem estar pelo menos 20% mais valorizados, conforme especialistas do setor. O quilo, que no ano passado estava em R$ 3, deve ficar em torno dos R$ 3,60.
No Rio Grande do Sul, em decorrência da seca, os terneiros (bezerros) que deverão participar das feiras de outono devem estar pelo menos 20% mais valorizados, conforme especialistas do setor. O quilo, que no ano passado estava em R$ 3, deve ficar em torno dos R$ 3,60. Quem conseguiu, mesmo com menor disponibilidade de pastagens, engordar seus terneiros, deve ter um ganho ainda maior.
O proprietário da Cabanha Pietro Surreaux, Jarbas Pereira, de Uruguaiana/RS, por exemplo, dividiu sua terneirada em duas partes, uma de potenciais touros de argola e outra de terneiros comuns, que devem ser levados para venda em feiras de outono. Para os últimos, a palha de arroz foi usada como suplemento, o que vai garantir exemplares com cerca de 180 quilos, peso acima do mínimo exigido pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) do Rio Grande do Sul.
Como a suplementação não é usada pela maioria dos produtores, a Seapa deve lançar mão de uma medida já utilizada em períodos de estiagem anteriores. Nos próximos dias, deve autorizar que animais com peso abaixo do exigido participem das feiras de outono, um pedido de sindicatos rurais das regiões da Campanha e fronteira gaúcha.
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A matéria é de Mariana Lopes, do jornal Zero Hora, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Na fronteira-oeste, em Alegrete se fala em R$ 4,00 a R$ 4,50 o quilo vivo do terneiro.