O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, recebe amanhã representantes da indústria e do setor produtivo para avaliar o impacto das exportações de gado em pé no mercado gaúcho.
No entendimento do presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura do RS (Farsul), Fernando Adauto, os embarques são reflexo de uma conjuntura de preços baixos e compradores escassos. “É uma tempestade em copo d’água. Estão exportando muito menos terneiros do que saía boi gordo antes para Santa Catarina e Uruguai”, comparou.
O Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do RS (Sicadergs) alega que essa modalidade de exportação pode acarretar em falta de matéria-prima para abate interno, com risco de desemprego e fechamento de unidades.
No entanto, Adauto acredita que o volume é pequeno para provocar desabastecimento de matéria-prima. “Criar terneiro para vender a R$ 1,50 o quilo para o Líbano não é solução, mas no momento, ajuda”, considerou.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint