A produção de novilhos superprecoces no município de Rio Pardo (RS) irá dobrar este ano em relação a 2001, quando foram abatidos 1,2 mil animais. A explicação está no aumento de produtores de oito para 15 desde o ano passado.
Os dados foram apresentados ontem, no 3o Simpósio sobre Produção de Carne, em Rio Pardo. Mesmo assim, a oferta ainda não é suficiente para suprir a demanda local durante o ano inteiro. Por isso, a partir desta primavera, serão realizadas duas estações de monta, sendo que a segunda ocorrerá no outono de 2003, adianta o veterinário da Emater do município, Paulo Ene.
O valor atrai os produtores. Na última venda o preço do quilo do novilho precoce chegou a R$ 1,62, 11% acima do valor do boi gordo, cotado a R$ 1,45, lembra o técnico.
Neste ano as propriedades estão testando dois sistemas: o semiconfinamento em piquetes isolados por cerca elétrica e o confinamento e pastagem de inverno com suplementação. O objetivo dessa experiência, segundo esclareceu Ene, é reduzir custos de produção. Os novilhos entram no processo de engorda em abril, sendo abatidos entre novembro e dezembro, quando seu peso fica em torno de 380 quilos.
Na opinião do veterinário coordenador da Emater de Rio Pardo, o processo de rastreabilidade do rebanho, apesar de importante, ainda está em fase inicial no município.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint
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Cumprimento os pecuaristas pela iniciativa de avançar corajosamente no rumo da modernização, manejo e produtividade dos estabelecimentos. Em vez de ficarem lamentando os custos crescentes, os preços dos produtos aviltados, a falta de apoio oficial, estão arregaçando as mangas e se pondo a serviço.
Cumprimento ao Dr. Paulo Ene, que se arrisca a perder o emprego na Emater, mas vai ao encontro das necessidades de um setor em crise. Parabéns a todos.