O governo estadual pretende retomar o debate sobre o fim da imunização do rebanho contra a febre aftosa, a fim de pleitear o status sanitário de livre da doença sem vacinação. O secretário da Agricultura, João Carlos Machado, aguarda o fim da discussão sobre a portaria 200, que regula a entrada de carne de outros estados no RS, para lançar a nova proposta.
O governo estadual pretende retomar o debate sobre o fim da imunização do rebanho contra a febre aftosa, a fim de pleitear o status sanitário de livre da doença sem vacinação. O secretário da Agricultura, João Carlos Machado, aguarda o fim da discussão sobre a portaria 200, que regula a entrada de carne de outros estados no RS, para lançar a nova proposta.
O assunto já é analisado pelos técnicos da Secretaria da Agricultura (SAA). Em 2000, o RS conquistou o status de livre de aftosa sem vacinação e suspendeu a imunização. No mesmo ano, foram registrados focos da enfermidade no município gaúcho de Jóia. Em 2001, a vacinação foi retomada devido à ocorrência de casos no Uruguai.
“Nossa idéia é discutir com o segmento e elaborar um cronograma de atividades para buscar isso. Não podemos nos conformar. Temos que buscar ser zona livre sem vacinação”, disse Machado. A intenção é debater o tema com entidades da cadeia produtiva de carnes, criadores, indústria, Fundesa, técnicos da SAA e Ministério da Agricultura.
Ontem, Machado recebeu o laudo dos técnicos da SAA sobre a abertura das divisas à carne de outros estados ou a manutenção da portaria. “É um documento bem fundamentado, mas não conclusivo, com a visão técnica e orientações.” O laudo seria apresentado no final do dia às entidades representativas da cadeia produtiva das carnes, mas o encontro foi adiado para segunda-feira porque o Sicadergs não foi convidado.
Na terça-feira, Machado reúne-se com o secretário de Agricultura de Santa Catarina, Antônio Ceron. Depois disso, o dirigente gaúcho deve finalizar seu parecer, que será repassado à governadora Yeda Crusius. Na quarta-feira, o governo deve dar resposta às autoridades paranaenses, que haviam solicitado a abertura da divisa. As informações são do Correio do Povo/RS.
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Mais prudente ao meu ver seria continuar, por enquanto, com a vacinação contra aftosa. O assunto é maior do que RS, caso tenha problemas.