RS: supermercados querem maior abertura de fronteira

O aumento da demanda no final do ano e a possível escassez de cortes bovinos com osso no Rio Grande do Sul pode fazer os supermercados pressionarem o governo para liberar a entrada de carne com osso no estado.

O aumento da demanda no final do ano e a possível escassez de cortes bovinos com osso no Rio Grande do Sul pode fazer os supermercados pressionarem o governo para liberar a entrada de carne com osso no estado. Hoje, pela portaria nº 200, de agosto, só entra carne maturada e desossada, com exceção de MS e Paraná, informou reportagem do Correio do Povo/RS.

“Vai faltar costela. Seria interessante a liberação da portaria para que o preço não tenha ajuste”, defendeu o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS) Antônio Cesa Longo.

Além disso, ele lembrou que o preço do corte no centro do país é mais baixo do que no estado. “A costela do RS tem qualidade superior ao de outras regiões do país”. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Caçapava do Sul, Júlio Tatsch, no RS se compra costela por R$ 4,00 o quilo, enquanto que, no centro do país, sai por R$ 1,90.

Mesmo com os argumentos, o secretário da Agricultura, Quintiliano Vieira não revogará a portaria. “Vou mantê-la enquanto estiver à frente da secretaria, em nome das conquistas sanitárias adquiridas pelo estado”´, garantiu.

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  1. Julio M. Tatsch disse:

    “Produtor endossa portaria 200

    A pressão dos supermercadistas com relação à flexibilização da portaria 200 preocupa lideranças do setor produtivo. O presidente do Sindicato Rural de Caçapava do Sul, Julio Tatsch, é contrário à liberação do ingresso de cortes bovinos com osso de outros estados no RS. A preocupação reside na possível perda de mercados já conquistados como o do Chile e da Rússia, obtidos devido ao status sanitário do RS. “Não há justificativa lógica analisando o custo-benefício envolvido”, explica. O presidente do Sindicato Rural de Dom Pedrito, Arthur Villamil de Castro, também endossa a posição. “Somos contrários à entrada de costela vinda de outras regiões em nome da sanidade animal do Estado. Apoiamos plenamente a posição do secretário da Agricultura, Quintiliano Vieira”, afirma. Ele ainda garante que não irá faltar carne com osso no fim do ano.”

    Transcrição de artigo do Correio do Povo de 07.Nov.06, pag. 19.
    Julio Tatsch -Agropecuarista e pres. do sind.rural de Caçapava do Sul – RS.

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