A Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul e a cadeia produtiva da carne reúnem amanhã representantes dos pecuaristas de municípios onde houve febre aftosa para buscarem uma solução para o impasse na questão do abate dos animais contato.
O encontro antecede reunião na Federação da Agricultura do Estado do RS (Farsul), marcada para as 10h, que tem o mesmo objetivo. “Não há qualquer tipo de dificuldade. Ao contrário. Assim os sindicatos rurais já vêm com uma posição definida da SAA”, salientou o presidente da federação, Carlos Sperotto.
O diretor do Departamento de Produção Animal da SAA, Celso dos Anjos, disse que o representante do ministério no encontro deverá revelar como participará no atendimento às exigências dos produtores das áreas infectadas, bem como à retomada dos mercados interno e externo. “Todas as medidas de erradicação são longas, mas se algumas medidas substanciais tivessem sido resolvidas estaríamos com meio caminho andado”, disse, referindo-se à exigência do setor de que o ministério garanta o retorno do status sanitário anterior após o cumprimento das ações sanitárias.
O diretor de Inspeção de Produtos de Origem Animal do ministério, Rui Vargas reiterou que a decisão depende de fatores biológicos (sorologia negativa) que não podem ser antecipados. Para o mercado interno, ressalta, os riscos a situação é a mesma, uma vez que, para comercializar com outros estados, o RS deve ter a mesma categoria de risco de aftosa que os compradores.
fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint