Os mais de 200 animais da raça Charolês que participarão do julgamento de classificação na Expointer, amanhã (02) e quarta-feira (03), foram avaliados pela tecnologia de ultra-som neste fim-de-semana. O exame permite identificar a espessura de gordura subcutânea e a área de olho de lombo, informou o zootecnista responsável, Jaime Tarouco.
A varredura, realizada no espaço intercostal da 12a à 13a costela, permite avaliar qualidade da carne, grau de acabamento e quantidade de músculos total com peso e percentagem dos cortes. “Quanto maior o músculo, maior será o rendimento dos cortes a ser comercializados”.
A técnica, que não provoca dor ou desconforto, segundo o especialista, oferece informações corporais do animal vivo, sem a necessidade de abate, em uma idade jovem, diminuindo custo e tempo para provar um reprodutor para característica de carcaça.
Realizado pela terceira vez na Expointer, o trabalho dará subsídios ao trio de jurados que avaliará também performances, como padrões ajustados aos 205, 365 e 550 dias, ganho médio de peso diário, idade com especificação de meses e dias, altura, comprimento, dentição, número de partos para as fêmeas e perímetro escrotal para os machos. “Tudo ajudará para uma escolha mais precisa dos campeões”, avaliou o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Charolês (ABCC) André Berta.
A premiação dos campeões da Expointer será realizada antes do leilão de elite, que está programado para esta quarta-feira à noite.
Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint