O Parlamento russo está pensando em proibir os varejistas de venderem mais de 50% de produtos de carne importada, em uma tentativa de estimular o desenvolvimento da indústria doméstica de carnes.
O Parlamento russo está pensando em proibir os varejistas de venderem mais de 50% de produtos de carne importada, em uma tentativa de estimular o desenvolvimento da indústria doméstica de carnes.
A nova lei, que ainda está em consideração, não somente afetará as carnes, mas os demais produtos, o que poderá levar alguns varejistas a sair do mercado e outros a aumentar os preços desses produtos.
A notícia veio ao mesmo tempo que o órgão veterinário russo, Rosselhoznadzor, anunciou restrições temporárias sobre as importações de certos produtos de carne da União Europeia (UE), que atualmente não estão cobertos pelo embargo existentes. Isso inclui subprodutos bovinos, como por exemplo, gordura, “devido a várias detecções de substâncias proibidas e prejudiciais”.
Quando a Rússia fechou suas portas às importações de carne bovina da Europa, os varejistas mudaram para a carne mais cara do Brasil e aumentaram os custos de logística de carnes mais baratas, como suína e frango, embora essas sejam em sua maioria de origem russa.
Essa lei proposta também deverá prejudicar as redes varejistas premium, que oferecem até 90% de sua carne importada. Essas provavelmente fecharão as portas, na opinião de especialistas.
Fonte: globalmeatnews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.