O governo da Rússia divulgou ontem as cotas de importação de carne suína e bovina para os próximos quatro anos. O volume e as tarifas serão os mesmos que constam do acordo fechado este ano, entre o país e Estados Unidos para facilitar o acesso da Rússia à Organização Mundial do Comércio (OMC).
Para 2006, a cota de importação de carne bovina congelada será de 435 mil toneladas, ante 430 mil toneladas em 2005. O volume aumentará gradualmente até 450 mil toneladas em 2009. A União Européia (UE) tem direto a 79% da cota total e os Estados Unidos a 4,1%.
A tarifa que incidirá sobre as importações que forem realizadas dentro da cota será de 15% ou, no mínimo, 150 euros por tonelada. Acima da cota as importações serão taxadas em 55%, ou pelo menos 550 euros por tonelada. Esta tarifa é menor que a deste ano, cuja alíquota é 60% ou, no mínimo, 600 euros por tonelada. A alíquota cairá gradualmente a 40% até 2009.
Haverá uma cota adicional para a importação de 27.800 toneladas de carne fresca ou resfriada em 2006, volume que aumentará até 29.500 toneladas até 2009. As tarifas serão as mesmas aplicadas às compras de carne congelada.
As importações de carne vermelha fresca, congelada e resfriada de países que não fazem parte da Comunidade dos Estados Independentes somaram 900.500 toneladas de janeiro a outubro, 40,5% mais que no mesmo período do ano passado, de acordo com o Serviço Federal da Alfândega.
Fonte: Estadão/Agronegócios (por Ana Conceição), adaptado por Equipe BeefPoint