De acordo com a entidade representativa das indústrias de carnes locais, o governo russo deve definir antes de 31 de dezembro, as quotas de importação de carnes para 2010. Está previsto um aumento nas quotas para carne bovina e uma concomitante redução nas quotas das carnes suína e de frango.
De acordo com a entidade representativa das indústrias de carnes locais, o governo russo deve definir antes de 31 de dezembro, as quotas de importação de carnes para 2010. Está previsto um aumento nas quotas para carne bovina e uma concomitante redução nas quotas das carnes suína e de frango.
A informação, divulgada pela agência de notícias Bloomberg, também menciona que a proposta do setor está recebendo o apoio dos Ministérios do Comércio e da Agricultura e acrescenta que a definição das quotas pode envolver não apenas um ano, mas o triênio 2010/2012, nada impedindo que o resultado final seja divulgado ainda em setembro.
A entidade do setor de carnes afirma que a quota de importação de carne bovina deve ser aumentada em 100 mil toneladas e passar para 550 mil toneladas anuais. Ao mesmo tempo, o imposto incidente sobre as importações excedentes será elevado dos 30% atuais para 50%. Já a quota de importação de carne de frango sofre um corte de cerca de 100 mil toneladas e cai para 850 mil toneladas/ano (952 mil toneladas em 2009), enquanto a de carne suína perde 32 mil toneladas e fica em 500 mil toneladas/ano.
De acordo com a entidade, a demanda russa pelas carnes vermelhas (bovina e suína) e pelos embutidos caiu cerca de 15% entre janeiro e julho deste ano, enquanto o consumo de carne de frango continuou crescendo. Outras entidades classistas (como a Associação Russa dos Operadores de Mercado das Carnes Avícolas) defendem um corte maior na quota de importação de frango – de 130 mil/t a 170 mil/t – o que, se aprovado, reduz as quotas atuais para um volume entre 780 mil e 820 mil toneladas.
“A tendência, por ora, é a de o governo adotar a média das duas propostas. Assim, as quotas de importação do frango devem ficar entre 800 mil e 820 mil toneladas. Isso ocorrendo, veremos uma rápida melhora dos preços internos. Eventualmente, pode ser registrada alguma escassez na oferta”, diz Sergei Yushin, dirigente da associação da indústria de carnes.
As informações são da Agrolink, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.