Em comunicado enviado à Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), o ministério da Agricultura da Rússia informou que enviará técnicos para avaliar a situação sanitária do país e a possibilidade de suspender os embargos somente depois de ser informado da erradicação dos focos de febre aftosa.
Segundo o Mapa, o processo de “encerramento” dos focos do Mato Grosso do Sul e Paraná vai demandar ainda um mês e meio. “Nesse período, vamos finalizar a colocação de animais sentinelas, a sorologia e o repovoamento nas regiões dos focos. Como as ações ainda não foram concluídas, ainda não podemos declarar aos parceiros comerciais e estados vizinhos que os focos estão saneados”, afirma o coordenador geral de combate a doenças do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques.
“Para os russos, a demora na confirmação da aftosa no Paraná e as brigas políticas nesse processo demonstraram um aparente descontrole do serviço sanitário brasileiro, o que faz com que o embargo seja mantido”, afirmou o secretário da Agricultura e Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Felipe Luz, em reportagem de Chiara Quintão para a Gazeta Mercantil.