Rússia não libera carnes de SC por causa do Paraná

Ontem o governo russo, através do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia, comunicou a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) que a manutenção do embargo das carnes produzidas no estado deve-se à falta de providências para que o surto de febre aftosa ocorrido no Paraná fosse diagnosticado.

A suspeita da doença surgiu em outubro de 2005, mas o comunicado à Rússia só foi feito em dezembro. O presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa, entregou no dia 6 de abril ao primeiro-ministro russo, Mikail Fradkov, documentação sobre a situação sanitária catarinense.

A Fiesc lembrou que advertiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no final do ano passado sobre a demora no comunicado.

As informações são de Juliana Wilke para a Gazeta Mercantil.