Rússia, Bielorrúsia e República do Kirgiz se comprometeram a abrir seus mercados a diferentes produtos de origem animal procedentes da Argentina, informou o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), cujo presidente Jorge Amaya, encabeçou uma missão que visitou as capitais dos dois primeiros países.
Amaya e o coordenador de Relações Internacionais e Institucionais do Senasa, Rodolfo Acerbi, mantiveram reuniões em Moscou e Minsk com os titulares dos serviços sanitários da Rússia, Eugueny Nepoklonov, e da Bielorússia, Alexander Dubovik. Em Moscou, os argentinos também fizeram uma reunião com o chefe de Exportações e Importações do Serviço Veterinário da República do Kirgiz, Talanbek Ulakbayer.
Na reunião com Nepoklonov, os funcionários do Senasa chegaram a um acordo de abertura do mercado russo às carnes bovinas frescas refrigeradas argentinas e entregaram os modelos de certificados sanitários para habilitação de exportação de sêmen e embriões bovinos a este destino para que fossem estudados.
Os argentinos também explicaram aos técnicos russos o projeto financiado pela Organização das Nações Unidas para Desenvolvimento Industrial (Onudi) para exportar bovinos em pé a este país como projeto inicial de cooperação, sobre o qual Nepoklonov se mostrou interessado e que continuará sendo analisado pelas partes.
Além disso, foi feito um acordo referente às visitas que serão realizadas em maio por uma missão de técnicos do serviço sanitário russo à Argentina, com o objetivo de inspecionar 27 plantas frigoríficas habilitadas e auditar 48 novos estabelecimentos propostos para exportar seus produtos bovinos para a Rússia, bem como para analisar o envio de miúdos, especialmente fígado.
Com o funcionário da República do Kirgiz, no entanto, os diretores do Senasa chegaram a um acordo de abertura deste mercado às carnes bovinas argentinas. O país soviético se abastecia de carnes dos Estados Unidos, mas deixou de comprar o produto devido à encefalopatia espongiforme bovina (EEB).
Durante 2003, as exportações de produtos de origem animal certificados pelo Senasa exportados à Federação Russa somaram 44,16 mil toneladas por um valor de US$ 45,23 milhões.
Fonte: El Diario, publicado em E-campo, adaptado por Equipe BeefPoint