O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Nelmon Costa, foi informado pelos veterinários russos em reunião na sexta-feira que o país pode liberar cinco dos dez frigoríficos que embargou na semana passada. A justificativa é que teria havido má interpretação dos documentos avaliados.
O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Nelmon Costa, foi informado pelos veterinários russos em reunião na sexta-feira que o país pode liberar cinco dos dez frigoríficos que embargou na semana passada. A justificativa é que teria havido má interpretação dos documentos avaliados.
A missão russa também ficará mais tempo no Brasil para encerrar o assunto e hoje e amanhã os técnicos deverão vistoriar unidades em Goiás e Mato Grosso. Por outro lado, o Brasil enviará à Rússia a documentação individual dos frigoríficos, explicando a situação de cada uma das unidades.
Além disso, o Ministério da Agricultura realizará uma auditoria nas plantas interditadas para depois ir para Moscou ajustar todas as condutas necessárias. “Assim que tivermos prontos os resultados da auditoria enviaremos uma missão para a Rússia a convite do próprio Nepoklonov (diretor interino do serviço federal de supervisão veterinária e fitossanitária da Rússia)”, afirmou o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inácio Afonso Kroetz.
Para evitar fraudes, os certificados de exportação de carne bovina terão marca holográfica e padrões de segurança usados no papel-moeda utilizado no Brasil. “Os itens de segurança irão mudar para que não haja a chance de fraudes nesses certificados”, disse Kroetz.
As mudanças fazem parte das reivindicações russas para que as exportações das dez plantas frigoríficas voltem à normalidade. O prazo para as mudanças serem efetivadas é 1º de julho, informou notícia do Diário de Cuiabá/MT.
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De quem será o erro, acho que irá estourar no colo do mais fraco: advinhem quem será o culpado e pagará pelo erro dos outros? Tchan, tchan, tchan o pecuarista, porque a redoma em torno dos frigoríficos é muito grande, lamentável senhores e senhoras mais sempre será assim. Estamos cansados de ter que pagar para produzir, não estamos aguentando mais, está difícil segurar o rojão.
É de fundamental importância que o máximo de plantas frigoríficas estejam aptas a exportar para a Federação da Rússia, que com certeza é uma importante porta de exportação para a carne brasileira.
Gostaria de apresentar uma visão mais ampla desta visita da missão veterinária russa, não limitando as notícias as plantas reprovadas.
A mesma missão visitou várias plantas frigoríficas no estado de Rondônia, e para a informação dos leitores todas continuam habilitadas para exportar para a Rússia. Fato semelhante ocorreu em 2005 e 2006 onde os frigoríficos deste estado mantiveram sua habilitação sem interrupção.
Desta forma vejo como justo elogiar toda a cadeia produtiva deste estado, onde apesar das dificuldades de um estado jovem que luta para vencer suas carências, pôde comemorar a manutenção desta conquista. Pelo que parabenizo os produtores por participarem efetivamente dos programas de sanidade animal, os órgão de defesa e inspeção sanitária das esferas estadual e federal pelo excelente trabalho que mais uma vez teve o merecido resultado.