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Russos interessados na carne do PR

A missão veterinária da Federação Russa que está visitando o Brasil desde o final de novembro retorna ao Paraná amanhã. Na próxima segunda-feira pela manhã, os técnicos Vitali Nicolaievitch Abramav e Taufik Zakharievitch Baibikov inspecionarão o Frigorífico Margem, em Paranavaí, no Noroeste, que atua na área de carne bovina.

No mês passado, a missão russa obteve informações sobre a produção de carne suína em Ponta Grossa, Carambeí, Laranjeiras do Sul e Palmas. A Rússia é um mercado novo para a carne brasileira. O interesse daquele país sobre a produção nacional começou a se manifestar a partir da declaração das áreas livres de doenças como febre aftosa e peste suína clássica.

Depois de cinco anos sem registrar casos da doença, o Paraná foi considerado área livre da aftosa com vacinação em maio de 2000. Em janeiro deste ano, o Estado foi reconhecido como livre da Peste Suína Clássica (PSC). O Paraná é o terceiro produtor de suínos do País e tem o segundo maior rebanho, formado por 4,2 milhões de cabeças – número ligeiramente inferior ao de Santa Catarina, que é de 4,7 milhões.

A suinocultura está presente em 126 mil propriedades espalhadas pelo Paraná e, em toda a cadeia produtiva, é a atividade responsável por aproximadamente 100 mil empregos. Entre as raças mais criadas no Estado estão Landrace, Large White, Duroc e Pietrin.

De todo o rebanho estadual, 2,6 milhões de suínos são abatidos sob inspeção do serviço de vigilância do governo federal. Isso representa 220 mil toneladas de carne inspecionada por ano. A região de Toledo, com um rebanho de aproximadamente 800 mil cabeças, é o principal pólo de produção e abate. Em seguida vêm Francisco Beltrão (550 mil cabeças), Cascavel (400 mil cabeças) e Ponta Grossa (380 mil).

As indústrias de grande porte sediadas no Paraná fazem parte do ranking das 20 maiores indústrias de abate de suínos do País. Batavia, Sudcoop e Palmali estão entre as grandes exportadoras de carne para Hong Kong e Argentina. De acordo com a estratégia traçada pela direção nacional da Sadia, a empresa volta toda a produção para o mercado interno.

Fonte: Paraná Online, adaptado por Equipe BeefPoint

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