A fusão entre Sadia e Perdigão, que deve ser anunciada oficialmente nos próximos dias, criará uma empresa gigante, a Brazil Foods, com forte poder de mercado em carnes, margarinas e na compra de grãos. Mas quando confirmada, a decisão pode não ser acatada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até que o caso seja analisado. O negócio é visto como um dos maiores desafios já enfrentados pelo órgão, tanto pelo tamanho da nova empresa quanto por envolver diversos mercados no setor de alimentos, o que aumenta a complexidade da análise da operação.
A fusão entre Sadia e Perdigão, que deve ser anunciada oficialmente nos próximos dias, criará uma empresa gigante, a Brazil Foods, com forte poder de mercado em carnes, margarinas e na compra de grãos. Mas quando confirmada, a decisão pode não ser acatada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até que o caso seja analisado. O negócio é visto como um dos maiores desafios já enfrentados pelo órgão, tanto pelo tamanho da nova empresa quanto por envolver diversos mercados no setor de alimentos, o que aumenta a complexidade da análise da operação.
Nos últimos anos, o Cade tem determinado a suspensão de fusões e aquisições com características semelhantes. O objetivo é preservar as estruturas das empresas em separado para que, caso conclua que deva vetar o negócio, a decisão possa ser implementada. Isso ocorreu com a compra da Garoto pela Nestlé, com a aquisição da Varig pela Gol e com o segmento de provedores de internet na compra da Brasil Telecom pela Oi.
A nova companhia terá quase 33% do abate nacional de aves e 31% do de suínos. No varejo, sua força também impressiona: 65% no mercado de margarinas, 57% em industrializados de carnes, 68,3% em pizzas e 88% em massas prontas.
As informações são do Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.