O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recebeu ontem (8), a recomendação das secretarias de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, e de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, de aprovação, com restrição, da compra da Big Foods Indústria de Produtos Alimentícios Ltda, de Tatuí (SP), pela Sadia.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recebeu ontem (8), a recomendação das secretarias de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, e de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, de aprovação, com restrição, da compra da Big Foods Indústria de Produtos Alimentícios Ltda, de Tatuí (SP), pela Sadia.
Reportagem de Isabel Sobral, do jornal O Estado de S. Paulo, detalhou que a restrição afeta uma cláusula de não-concorrência pela qual os donos da Big Foods concordam em não voltar ao mercado de processamento de alimentos pelo prazo mínimo de dez anos.
A sugestão é que o plenário do Conselho imponha uma redução no prazo de dez anos acertado na aquisição.
O cruzamento de informações sobre o faturamento das duas empresas com a venda exclusiva de pratos congelados prontos revelou uma pequena participação de ambas nesse mercado, o que eliminou as preocupações com a concorrência, de acordo com o documento.
O negócio foi anunciado em dezembro do ano passado, quando a Sadia declarou ter pago pela Big Foods R$ 53,5 milhões.