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Sadia tem classificação de risco rebaixada pela Moody´s

Os sinais de que as exportações de aves estão mais fracas e que a dívida em dólar das companhias se mantém sustentadas em alta por conta do dólar valorizado fizeram com que a Moody´´s voltasse a rebaixar a classificação de risco da Sadia. A agência classificou o risco corporativo em moeda local de B1 para B2, que é o pior rating entre as empresas de alimentos e o mesmo que estavam Arantes e o frigorífico Independência antes de entrarem em default.

Os sinais de que as exportações de aves estão mais fracas e que a dívida em dólar das companhias se mantém sustentadas em alta por conta do dólar valorizado fizeram com que a Moody´´s voltasse a rebaixar a classificação de risco da Sadia. A agência classificou o risco corporativo em moeda local de B1 para B2, que é o pior rating entre as empresas de alimentos e o mesmo que estavam Arantes e o frigorífico Independência antes de entrarem em default.

Desde a perda com derivativos cambiais, em setembro do ano passado, a Sadia já desceu três níveis de classificação da agência – antes seu risco estava em Ba2.

A Moody´´s argumenta que o rebaixamento foi motivado pelos recentes sinais de que o mercado de exportações está mais fraco do que o esperado, o que deve pressionar a geração de caixa da companhia brasileira. O rebaixamento, segundo a nota da agência, ainda considera que a Sadia provavelmente vai manter uma elevada alavancagem e uma “fraca liquidez” comparada com outras empresas do setor com o mesmo rating.

“As atuais condições do mercado de crédito e a alta alavancagem da Sadia provavelmente farão com que os custos dos juros aumentem em 2009, o que, quando combinado com as necessidades esperadas de capital de giro e investimentos, pode levar a um fluxo de caixa livre negativo em 2009.”, disse o analista sênior da Moody’s, Soummo Mukherjee.

A Sadia informou a que a companhia tem forte capacidade de geração de caixa e possui um colchão de liquidez suficiente para o seu giro de negócios. Acrescentou ainda que suas dívidas de curto prazo já estão praticamente estruturadas. Na sexta-feira, as ações (PN) da Sadia fecharam em forte alta de 5,68%, enquanto o Ibovespa teve queda de 0,35%.

As informações são da Gazeta Mercantil, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

0 Comments

  1. Carlos Alberto Ribeiro Campos Gradim disse:

    É cada vez mais difícil imaginar que a empresa possa safar-se sem uma mudança de controle, acompanhada de uma expressiva injeção de capital. Que ambas venham logo, a Sadia é importante demais para definhar sob o peso de dívidas.