O principal desafio da defesa agropecuária brasileira é ampliar o número de animais rastreados no rebanho nacional. A afirmação é do secretário nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) Maçao Tadano. Ele participou ontem (28), em Londrina, da abertura da reunião do Circuito Pecuário Sul.
Pela manhã, Tadano fez uma conferência na Embrapa-Soja sobre as exigências sanitárias do mercado internacional. Segundo ele, a garantia de sanidade é a única barreira não tarifária limitante da exportação. E a ampliação do trabalho de rastreabilidade é uma das formas de romper essa barreira.
Hoje, os animais brasileiros rastreados em condições de abate (machos com 31 meses ou mais) totalizam 2,96 milhões de cabeças. É um volume pequeno perto do rebanho nacional, que é de 183 milhões de animais. ”A prática do preço diferenciado pelos animais rastreados vai estimular o produtor a cadastrar o rebanho”, acredita.
Outra ação que pode estimular a garantia de origem é o desenvolvimento dos programas estaduais de rastreabilidade. O Paraná lançará amanhã (30) o seu programa de certificação, em iniciativa inédita entre os estados brasileiros.
Fonte: Folha de Londrina/PR (por Carolina Avansini), adaptado por Equipe BeefPoint