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SC: avaliação de status ficará para maio

Os problemas na fronteira brasileira podem ter prejudicado os planos de Santa Catarina para se tornar área livre de aftosa sem vacinação. A expectativa era que o pleito catarinense fosse avaliado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em reunião ordinária, neste mês.

Os problemas na fronteira brasileira podem ter prejudicado os planos de Santa Catarina para se tornar área livre de aftosa sem vacinação. A expectativa era que o pleito catarinense fosse avaliado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em reunião ordinária, neste mês. Mas, segundo a Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, apenas em março, em reunião extraordinária, é que o Comitê Sanitário da OIE deverá avaliar a questão – a estimativa do governo brasileiro é que, antes disso, uma missão desta instituição audite o estado.

Segundo o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Gabriel Maciel, os resultados do inquérito soroepidemiológico de Santa Catarina já foi enviado à OIE. Além de Santa Catarina, o governo brasileiro espera também o resultado da solicitação do novo status sanitário do sul do Pará, de livre de febre aftosa com vacinação. A homologação das decisões da OIE ocorrem na reunião de maio, em Paris.

“Santa Catarina não pode ser responsabilizada pelos problemas do Centro-Oeste”, diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Segundo ele, a mudança de status daquele estado é a grande aposta para o setor. Na avaliação de Camargo Neto, a partir do momento em que Santa Catarina for considerada livre de febre aftosa sem vacinação, o Brasil poderá solicitar a abertura de mercados que pagam até 40% mais pela carne, como Chile e Japão.

O executivo acredita que, se a OIE anunciar a mudança, antes mesmo da homologação o Brasil poderá entrar em contato com estes novos mercados. “Podemos agendar uma visita japonesa”, acredita.

“Se o relatório da OIE for bom, acreditamos que no segundo semestre conseguiremos abrir um novo mercado”, afirma Camargo Neto. E, neste caso, segundo ele, a indústria brasileira terá de investir para atender a demanda japonesa. “Quando abrirmos este mercado, teremos pelo menos cinco anos de crescimento a taxas de 40% ao ano”, diz.

As informações são de Neila Baldi, para a Gazeta Mercantil.

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