O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza, mostrou-se contrário à revisão dos índices de produtividade das propriedades rurais que vem sendo cogitada pelo governo federal. "O governo deve tratar o assunto com base científica e não política", alfinetou.
O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza, mostrou-se contrário à revisão dos índices de produtividade das propriedades rurais que vem sendo cogitada pelo governo federal. “O governo deve tratar o assunto com base científica e não política”, alfinetou.
A assessoria de imprensa da Faesc informou que a proposta de alteração dos índices de produtividade não prevê casos de frustração de safra por adversidades climáticas, nem mecanismos de salvaguardas aos produtores rurais para os períodos de falta de crédito e de preços baixos tanto para os proprietários quanto para os assentados.
O dirigente lembrou que as crises na agricultura são cíclicas e, portanto, os normativos devem prever mecanismos de proteção aos produtores rurais, permitindo a opção de não cultivar (produzir) quando a tendência é obter prejuízo.
A posição da Faesc é pela manutenção dos atuais índices de produtividade. Nelton Rogério de Souza quer que o governo acate o conceito de produtividade embasado em estudos científicos e econômicos realizados pela Embrapa, com a participação do Mapa e do Conselho Nacional de Política Agrícola.
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Muito importante a manifestação do setor organizado para evitar mais esta discrepância do Governo Federal. É importante salientar que os índices estabelecidos pelas instituições de pesquisa devem ser seguidos, pois representam a realidade do produtor, com a ressalva que o Dr. Nelton fez, qual seja os riscos das atividades. Um exemplo é a Região Serrana Catarinense, onde poucas são as opções para o produtor devido ao rigor do clima e a pedregosidade do terreno.