A Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc) vai propor ao governo do Estado que ele subsidie os custos que os criadores terão na implantação do sistema de rastreabilidade bovina, que giram em torno de R$ 4,00 por animal.
A Faesc quer que até 2005 todo o rebanho do estado esteja integrado ao sistema de rastreamento. O desembolso para rastrear todo o rebanho catarinense, que tem cerca de três milhões de bovinos, representaria R$ 12 milhões. “Para os pequenos produtores o custo é relativamente elevado. Santa Catarina não tem grandes criadores, apenas pequenos e médios, o que torna o subsídio proposto justo e necessário”, explicou o diretor da Faesc, Nelton Rogério de Souza.
Desde 2002 só podem exportar carne os criadores que já adotaram o sistema e, segundo instrução normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) até 2008 todo o rebanho brasileiro deverá estar rastreado.
O diretor da Faesc destacou que o mercado já está valorizando o animal rastreado. Nas feiras o preço é maior que o do animal não-rastreado. Nos frigoríficos a tendência é a indústria melhorar o preço para cobrir as despesas com o rastreamento.
Fonte: Clic RBS/Agrol, adaptado por Equipe BeefPoint