A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) participará do esforço do governo para implantar, nos 3,5 milhões de animais do estado, um sistema de controle sanitário que utiliza brincos para monitoramento de animais de corte e de leite.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) participará do esforço do governo para implantar, nos 3,5 milhões de animais do estado, um sistema de controle sanitário que utiliza brincos para monitoramento de animais de corte e de leite.
O vice-presidente da Faesc, Nelton Rogério de Souza, informou que o trabalho começará imediatamente e que, até junho de 2008, 100% dos animais estarão identificados.
Segundo ele, a partir de junho de 2008 nenhum animal poderá transitar em território catarinense se não estiver usando brincos. “Todo animal encontrado sem brinco será imediatamente abatido. Nenhum criador conseguirá Guia de Transporte de Animais (GTA) se os animais não tiverem brinco. O único destino dos animais não cadastrados a partir de junho será a churrasqueira da casa do próprio bovinocultor”, adiantou.
O governo do estado doará os brincos e o uso será exclusivo para controle sanitário. Por recomendação da Faesc, será utilizado o mesmo brinco que o Ministério da Agricultura adotou para o Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), de forma que o produtor catarinense que optar por se cadastrar nesse sistema aproveitará o mesmo brinco e a mesma numeração.
As informações são da Faesc.
0 Comments
Caros,
isso e´ exemplo de respeito e cidadania! Nada mais a dizer, apenas Parabens ao estado e seus dirigentes.
Não entendo como o Governo da Santa Catalina promove a imposição de sistemas de caravanas, totalmente obsoletos contra a tecnologia disponível de identificação inalterável e de segurança absoluta, que dispensam os Chips.
A UE, de maneira nenhuma posso acreditar que aceitará como “certificação de vacinação, nem de origem, nem de nada que tenha que ver com a trazabilidad, os sistemas comuns de saltos numerados propostos.
Ricardo Eirea
Uruguai
Nunca imaginei que fosse ouvir um lider da nossa classe falar tamanha barbaridade. Vade retro!
Meus parabéns à atitude do Governo do Estado de Santa Catarina, não sei a fundo quais são os requisitos para a doação, mas pela simples iniciativa tal medida deveria ser tomada como exemplo para o governo Federal. Ao menos a primeira brincagem deveria ser obrigação do Estado, no caso de perda de brincos ou aquisição de novos animais ficaria por conta do produtor.
A meu ver o Governo deveria subsidiar o rastreamento de alguma maneira. Algum tipo de “crédito rural”, específico para o rastreamento do gado e habilitação das fazendas, para que se atinja a proporção que o Governo deseja, algo de modo que o produtor pague posteriormente a partir dos lucros obtidos.
O Governo é o principal interessado na exportação de carne para geração de divisas para o país, claro que toda a cadeia lucra, mas é necessário um maior comprometimento do governo com a agropecuária, já que, por mais que se lute para industrializar o país, somos um país agroexportador por excelência. E se essa é a nossa característica, não temos que tentar mudá-la, mas aprimorá-la.
É claro que o subsídio governamental encarece o produto, entretanto não é necessário um subsidio absurdo como o Europeu, comparado ao Brasil eles criam um boi no quintal de casa enquanto nós temos uma fazenda com mil cabeças. Temos que adequear o susbsídio ao tamanho do nosso rebanho e território nacional, de maneira que nosso produto seja valorizado interna e externamente, e o custo-benefício suficiente para a manutenção do pequeno ao grande produtor.