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SC: lideranças avaliam novas altas no preço da carne

A alta nos preços dos alimentos, um dos fatores de pressão nos índices inflacionários, ainda não terminou. Pelo menos esta é a avaliação dos líderes do agronegócio catarinense. O presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, disse que as carnes devem ter um reajuste de 10% até o final do ano.

A alta nos preços dos alimentos, um dos fatores de pressão nos índices inflacionários, ainda não terminou. Pelo menos esta é a avaliação dos líderes do agronegócio catarinense. O presidente da Coopercentral Aurora, Mário Lanznaster, disse que as carnes devem ter um reajuste de 10% até o final do ano.

Ele afirmou que isso se deve a uma redução no rebanho bovino e a alta do petróleo, que fez os EUA destinarem 140 milhões de toneladas de milho para a produção de etanol. Com isso aumentou também a demanda por fertilizantes.

O custo das lavoura de grãos aumentou 60%, segundo Lanznaster. O custo de uma lavoura de milho que oscilava entre R$ 10 a R$ 12 por hectare, passou para R$ 16 a R$ 18. Isso provocou um aumento no preço da saca de 40% a 50%. Em conseqüência, aumentou os custos para produzir suínos, aves, bovinos e leite.

Para o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Wolmir de Souza, o reajuste para o criador era necessário, pois a categoria estava trabalhando há dois anos no prejuízo. Souza diz que o suíno poderá ocupar o espaço da carne bovina, onde o reajuste foi mais forte.

O vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado (Faesc), Enori Barbieri, disse que a alta de alimentos não tem volta, justamente pelo aumento dos custos de produção. E Enori Barbieri acredita que essa alta dos preços vai se refletir numa redução do consumo.

As informações são do Diário Catarinense.

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