O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, irritou-se com a política protecionista de importações dos Estados Unidos. Apesar dos esforços e das recentes negociações entre brasileiros e americanos, vários produtos nacionais, incluindo a carne suína produzida em Santa Catarina, não entram no país presidido por Barack Obama.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, irritou-se com a política protecionista de importações dos Estados Unidos. Apesar dos esforços e das recentes negociações entre brasileiros e americanos, vários produtos nacionais, incluindo a carne suína produzida em Santa Catarina, não entram no país presidido por Barack Obama.
José Pedrozo pede para que o Ministério das Relações Exteriores acione os Estados Unidos na Organização Mundial de Comércio (OMC). Isso porque o acesso da carne suína catarinense ao mercado americano foi incluído no acordo firmado entre EUA e Brasil, onde o governo brasileiro se comprometeu a não retaliar produtos e serviços americanos, mesmo com a OMC tendo dado poder para isso.
“O mercado americano seria liberado para nós em 20 de outubro. A gente esperava que antes mesmo do prazo, os Estados Unidos anunciassem a abertura voluntária do seu mercado à carne suína catarinense. Isso não ocorreu. A atuação diplomática do Brasil é muito frouxa. É preciso avançar na capacidade de negociação e intervenção mercadológica do Brasil”.
O presidente da Faesc admite que a abertura para a carne suína catarinense não agrada os suinocultores americanos. Segundo ele, além da qualidade, a carne do Brasil tem um preço competitivo. Pedrozo conta que, desde 2007, há tentativas de aproximação entre Santa Catarina e o governo americano, com encontros e visita de uma missão técnica americana ao Brasil em abril de 2008. “Percebo agora que foi tudo em vão. A Organização Mundial do Comércio deve ser acionada imediatamente”.
As informações são do site PortoGente, adaptadas pela Equipe BeefPoint.