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SC: reconhecimento da OIE deve beneficiar suinocultura

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu ontem, durante sua 75ª Assembléia Geral, em Paris (França), Santa Catarina como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Um dos maiores benefícios será sentido pela suinocultura, que não ficará mais dependente do mercado russo para exportar, para onde vão 45% dos embarques nacionais de suínos. "Poderemos trabalhar outros mercados", ressaltou o presidente da Abipecs, Pedro Camargo Neto

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu ontem, durante sua 75ª Assembléia Geral, em Paris (França), Santa Catarina como zona livre de febre aftosa sem vacinação. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) solicitou o reconhecimento em janeiro deste ano, informou o Mapa.

Um dos maiores benefícios será sentido pela suinocultura, que não ficará mais dependente do mercado russo para exportar, para onde vão 45% dos embarques nacionais de suínos. “Poderemos trabalhar outros mercados”, ressaltou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro Camargo Neto, em reportagem de Tomas Okuda e Ana Conceição, do jornal O Estado de S.Paulo.

Ele acredita que o status de área livre sem vacinação abrirá, no médio prazo, mercados importantes como Japão e Chile, que não admitem vacinação, e outros compradores exigentes, como Estados Unidos e UE. Isso poderá significar potencial de crescimento de 40% ao ano pelos próximos cinco anos. “A decisão da OIE representa poder trabalhar 80% do mercado internacional [ao qual o Brasil ainda não tem acesso]”, afirmou Camargo Neto, em entrevista telefônica de Paris ao Valor Econômico.

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