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4 de novembro de 2025

Se dá pra resolver de cima de um trator, talvez você esteja no lugar errado

Uma história sobre amadurecimento, gestão e o papel de quem decide liderar de verdade.

Uma produtora que descobriu que .o sucesso da fazenda começa quando o dono equilibra o operacional com o estratégico e aprende a liderar a operação.

Daiane Lima: da rotina do curral à liderança estratégica

Daiane Lima é produtora rural em Novo Mundo (MT), no extremo norte do estado, onde administra uma fazenda de cria em família.

Formada em Administração e Contabilidade, com pós-graduação em Recursos Humanos, ela representa uma nova geração de gestoras do agro — mulheres que unem técnica, sensibilidade e visão de longo prazo.

Participante do Agrotalento, Daiane aprendeu que a gestão de uma fazenda vai muito além do trabalho duro.

Durante anos, acreditou que estar no curral, no trator, acompanhando cada processo, era o papel de uma boa gestora.

Até perceber que o trator move o corpo, mas quem move o negócio é a cabeça.

“Ali não é o lugar que eu necessito estar.

Meu papel é olhar estrategicamente, pensar pra onde a fazenda está indo.”

A virada: sair do operacional e pensar como dona

Daiane conta que um dos maiores aprendizados foi entender que operar não é liderar.

O dono que passa o dia resolvendo tarefas perde a chance de enxergar o todo — e, no agro de hoje, quem não tem visão de gestão, perde espaço.

“Se dá pra fazer de cima de um cavalo ou de um trator, dificilmente você vai fazer dinheiro com isso.”

Essa frase, que ela aprendeu dentro do Agrotalento, virou um mantra pessoal.

Hoje, Daiane dedica mais tempo à análise financeira, ao planejamento de metas, ao relacionamento com a equipe e à sucessão familiar.

Ela entendeu que o papel do gestor não é apagar incêndios — é evitar que eles comecem.

Gestão é gente, não só número

Mesmo com formação em exatas, Daiane reconhece que o maior desafio da fazenda não está nas planilhas, e sim nas pessoas.

Aprendeu a importância das conversas difíceis, das reuniões em família e da clareza de funções.

Quando todos sabem o que fazer — e por quê —, o ambiente melhora e os resultados aparecem.

“A gente tem que olhar pro capim, pra cerca, pro gado…

Mas também pra equipe, pra família, pra relação entre as pessoas.”

Evoluir é o dever de quem quer deixar legado

Para Daiane, liderar é crescer o tempo todo.

Ela acredita que o aprendizado nunca termina — e que o conhecimento só vale quando é compartilhado.

“Não adianta a gente aprender e guardar pra gente.

O que eu quero deixar como legado é o cuidado: com a terra, com as pessoas, com os animais e com a história.”

Essa visão traduz a maturidade de quem entendeu que prosperar não é só sobre lucro — é sobre coerência, propósito e continuidade.

O agro que dá certo começa pela mentalidade de quem o lidera

A trajetória de Daiane mostra que uma fazenda eficiente não depende apenas de tecnologia ou estrutura.

Depende, antes de tudo, de líderes conscientes, capazes de unir gestão, empatia e visão de futuro.

Ela é exemplo de como o agro moderno está sendo transformado por pessoas que unem razão e coração — e fazem do campo um espaço de evolução constante.

🎥 Episódio especial: Miguel Cavalcanti conversa com Daiane Lima

🗓️ Transmissão dia 06 de novembro, às 19h, no YouTube.

🎬 Assista no YouTube:

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