O governo do Paraná vai aproveitar a reunião dos três secretários de Agricultura do Sul do País, nos dias 28 e 29 em Londrina, para o lançamento da segunda etapa do Programa Oficial de Rastreabilidade Bovina e Bubalina no Estado.
O projeto foi lançado no último dia 4 em Guarapuava, no Centro Sul do Estado. O lançamento em Londrina será realizado após a reunião dos secretários de Agricultura do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O objetivo é discutir o combate à aftosa e outras questões, como a formação de um sistema sul de defesa sanitária.
A idéia de lançar o programa de rastreabilidade em duas regiões do Paraná, de acordo com o diretor geral da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), Newton Ribas, tem o objetivo de abranger as raças de origem européia e indiana. Em Guarapuava, o projeto está sendo realizado com animais de origem européia e no norte do Estado, animais indianos. Mais tarde, o objetivo é abrir o programa para outras regiões até atingir todo o rebanho estadual. Atualmente o Paraná soma cerca de 10 milhões de cabeças.
De acordo com Ribas, o custo previsto pela Cert-Seab para identificação e rastreabilidade deverá ficar em R$ 1,76 por animal. Neste valor estão incluídos os brincos com códigos de barra e numeração, Certificado de Origem, Certificado de Conformidade e o Documento de Identificação Animal.
A Seab vai usar as informações do cadastramento das propriedades rurais do Paraná, realizado na última campanha de vacinação contra a febre aftosa, em maio. Essas propriedades deverão receber o Certificado de Origem se atenderem requisitos de sanidade no rebanho.
Para participar do programa de rastreabilidade oficial do Paraná o pecuarista pode se inscrever na unidade veterinária da Seab onde sua propriedade está cadastrada. Depois do pagamento da taxa de identificação animal (R$ 1,76/cabeça), recebe os brincos em quantidade suficiente para identificar o rebanho.
Segundo Ribas o Paraná tem hoje 200 mil propriedades cadastradas junto ao banco de dados da Seab. Os dados estão sendo digitados e 80% das informações já estão reunidas no banco de dados da Cert-Seab.
Fonte: Folha de Londrina/PR (por Cláudia Barberato), adaptado por Equipe BeefPoint