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Seca dificulta engorda de bovinos no Mato Grosso

Oferta pressionando: Em Mato Grosso, estado que detém o maior rebanho bovino do país, o mês de agosto vem mostrando sua “face”. Apesar das recentes chuvas em algumas localidades do Estado, a seca, caraterística desta época do ano, tomou conta do cenário e vem dificultando a engorda de bovinos. Além disso, vale ressaltar que a seca também atingiu algumas culturas agrícolas, como o milho, e isto afetou sensivelmente o planejamento de entrega de animais para o segundo semestre de 2016. Essa diminuição na oferta está gerando uma maior dificuldade para os frigoríficos preencherem suas linhas de abate, encurtando assim as escalas, que dificilmente têm ultrapassado os seis dias. Assim sendo, o “natural” seria que o preço da arroba do boi gordo se valorizasse, no entanto isso não tem acontecido, já que a demanda pela carne bovina ainda anda em baixa, dificultando assim a valorização dos preços.

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– O preço da arroba do boi gordo obteve nesta semana uma leve desvalorização de 0,07%, ficando cotado a R$ 130,37. Já o preço da arroba da vaca gorda subiu 0,47%, custando R$ 123,50.

– O preço do bezerro apresentou queda de 0,82%, sendo comercializado a R$ 1225,86/cab. Essa baixa deve-se à dificuldade na sua comercialização.

– O diferencial de base SP-MT fechou com redução de 1,31 p.p., ocasionada pela maior desvalorização do boi paulista frente ao mato- grossense. O valor nesta semana encerrou em 14,35%.

– Ainda que tenha ocorrido uma baixa no preço do bezerro, a relação de troca boi/bezerro aumentou 0,89%, sendo agora necessária a venda de 1,81 boi para a compra de um bezerro.

EM ALTA: Como ocorrido no trimestre anterior, o custo operacional efetivo da recria/engorda apresentou alta, de 4,89%, em relação ao primeiro trimestre de 2016, ficando estabelecido em R$ 121,43/@. Esse aumento nos custos foi puxado pelos maiores gastos com suplementação e aquisição de animais. O dispêndio maior com suplemen- tação foi causado principalmente pela alta no preço do milho, que em 2016 sofreu com quebra de safra. Já a aquisição de animais registrou aumentos, devido princi- palmente à valorização do boi magro. Esse avanço mos- tra-se preocu-pante para o pecuarista do Estado que rea- liza a atividade de recria/engorda, visto que a arroba do boi gordo não vem apresentando valorizações signifi- cativas. O conhecimento dos custos por parte de produtor vem mostrando-se, mais do que nunca, de suma impor- tância, e, aliado a uma boa gestão de comercialização, pode garantir a rentabilidade da propriedade.

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Observações:

8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.

9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.

10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.

11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.

12 – Para o cálculo da relação de troca entre o boi gordo e o bezerro de 12 meses considera-se um boi gordo de 17 arrobas.

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Fonte: Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).

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