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Secretarias de agricultura vão divulgar SISBOV

Assunto que mereceu destaque no fórum dos secretários foi a rastreabilidade, outra exigência dos mercados internacionais. Ficou decidido que todos os estados mobilizarão seus segmentos políticos, entidades de produtores e a mídia em geral, para divulgar o Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov), orientando os pecuaristas quanto à importância de cadastrarem seus rebanhos no Banco Nacional de Dados (BND).

“Em Goiás estamos relativamente bem, contando com mais de 2,4 milhões de animais rastreados, mas precisamos avançar muito mais, para não enfrentarmos problemas futuros com animais de abate para exportação”, afirmou o secretário da Agricultura.

A Instrução Normativa no 88 estabelece rigoroso calendário para a rastreabilidade. Para exportação para a União Européia, a partir de 31 de maio próximo, os animais de abate devem estar cadastrados no BND a pelo menos 90 dias; a partir de 30 de novembro, 180 dias; e a partir de 31 de maio de 2005, 365 dias.

Para outros mercados, até mesmo os chamados Países da Lista Geral, os prazos da rastreabilidade são os seguintes: a partir de 15 do próximo mês, os animais de abate deverão estar no cadastro do BND a pelo menos 40 dias; 31 de maio, 90 dias; 30 de novembro, 180 dias; e 31 de maio de 2005, 365 dias.

“Esses prazos são improrrogáveis e o nosso pecuarista precisa se conscientizar de que se trata de um compromisso do País para com o mercado externo, do qual não podemos fugir”, diz José Mário Schreiner.

Fonte: O Popular/GO, adaptado por Equipe BeefPoint

0 Comments

  1. Edgard Pietraroia Filho disse:

    Depois de muito tempo tenho o prazer de ouvir uma noticia aonde órgãos públicos se propõem a divulgar a importância do SISBOV para a pecúaria nacional.

    Atitudes como esta com certeza aumentarão a credibilidade do sistema.

  2. Leonardo D. Meirelles disse:

    Nós produtores sabemos que é de extrema importância a rastreabilidade para quem quer atingir o mercado internacional, pórem os produtores do estado baiano ficam impedidos disso, porque não têm um frigorífico pronto para atender os paises que tem intresse em nossa carne, consequentemente quem sai perdendo somos nós mesmos que continuamos sujeitos ao mercado interno no qual a maioria é a classe média que vem diminuindo seu consumo.

    Por isso esperamos atitudes do governo baiano e brasileiro, para que possamos reagir perante o comércio da carne bovina.