Com o objetivo de apresentar o projeto de trabalho na área de defesa animal para a erradicação da febre aftosa, o secretário adjunto da Agricultura de Alagoas, Hibernon Cavalcante, esteve reunido, terça-feira (19), na sede da Federação da Agricultura e Pecuária, com o presidente da entidade, Álvaro Almeida, o delegado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Estado, Évio Lima, e representantes da Secretaria da Fazenda e da Assembléia Legislativa.
Para que o Estado conquiste a erradicação, se faz necessária a participação do setor produtivo e da sociedade nas ações a serem executadas na área. Entre elas estão a criação de uma agência na estrutura governamental do Estado com foco específico na aftosa e a implantação de uma unidade gestora na Secretaria de Agricultura (Seagri) com orçamento próprio vinculado ao Fundo Especial de Apoio ao Desenvolvimento Rural do Estado de Alagoas (Funder).
De acordo com Hibernon, a doença terá exclusividade na parte de defesa animal, pois, a partir do momento em que se trabalha a aftosa, os outros programas vêm como complemento.
A iniciativa da Seagri em engajar produtores e entidades de classe no debate e planejamento de ações acerca da doença animou os produtores. “A discussão sobre a febre aftosa avançou muito e o Estado fará o dever de casa. Com certeza, o setor produtivo irá participar desse processo”, ressaltou Almeida.
Lima disse que o projeto está dentro do padrão e que, depois de ser instalado, e as etapas exigidas pelo Mapa forem cumpridas, o Estado poderá solicitar uma auditoria para tentar a mudança de classificação, hoje de risco desconhecido. Entre as exigências estão a instalação de novas barreiras sanitárias; melhorias das já existentes; atualização do cadastro agropecuário; campanha de vacinação e instalação de escritórios municipais para fiscalizar a entrada e saída de animais.
Fonte: Gazeta de Alagoas, adaptado por Equipe BeefPoint