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Agropecuária argentina à espera das eleições de 2016

Toda vez que são feitas projeções sobre a necessidade de se produzir mais alimentos para atender à expansão da população mundial, os produtores argentinos têm a sensação de estar no lugar certo. Na última década, entretanto, as condições favoráveis do clima e da geografia de seu país foram insuficientes para compensar políticas restritivas às exportações, que se refletem na queda da produção.

A carne bovina é um dos melhores exemplos do declínio do agronegócio depois que o governo iniciou o controle das vendas ao exterior para evitar aumento de preços no mercado interno. Desde 2006, a Argentina passou de 3º a 12º exportador global de carne bovina.

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O confronto continua a marcar as relações do setor agropecuário com o governo kirchenerista. “Se algo ficou claro durante os últimos 11 anos é que hoje sabemos o que um governo não deve fazer”, disse o presidente da Sociedade Rural Argentina, Luis Miguel Etchevehere na sexta-feira, durante a mais tradicional e maior exposição rural do país.

No meio do caminho, estão os 18 meses que ainda restam do mandato de Cristina Kirchner, sem direito à reeleição. Os empresários do campo, que não dialogam sequer com a equipe de Agricultura de Cristina, têm, assim, pela frente, um grande desafio – de paciência e resistência.

Fonte: Jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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