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Setor de carne não sofrerá na Ásia

O Besi Brasil disse em um relatório sobre a China que o setor de carnes como um todo não é muito dependente da região da Ásia.  O baixo custo de produção das carnes e a depreciação do real “devem permitir às companhias brasileiras se manterem competitivas em um cenário de maior estresse, em que podem apresentar margens melhores”, afirma a analista Catarina Pedrosa, em um relatório sobre o mercado da China.

O Besi Brasil destaca que grande parte das vendas à Ásia é feita por subsidiárias no exterior.  Nesse sentido, a Marfrig é a mais exposta por conta da Keystone, cuja unidade da Ásia responde por 28% das vendas totais da subsidiária. A Marfrig também exporta à China pelo Brasil e Uruguai, fazendo 18% de suas receitas consolidadas na Ásia. A Minerva, por sua vez, gera 13% das suas vendas nessa região e 30% no Brasil.

A JBS é a companhia do setor mais exposta a diferentes regiões do mundo, mas gera apenas 7,9% de suas receitas na Ásia.

Já a BRF possui algumas subsidiárias de distribuição no Oriente Médio e construiu recentemente uma planta em Abu Dabi, mas ainda gera a maior parte de suas receitas em outras moedas a partir do Brasil.

Fonte: Estadão Conteúdo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

1 Comment

  1. carlos manzolli disse:

    Muito bom , o importante é o BeefPoint ter informação de toda cadeia produtiva da carne.