A assinatura da Parceria Trans-Pacífico (TPP) na Nova Zelândia foi considerada como “um passo significativo em direção à redução da quantidade de barreiras tarifárias e não tarifarias sobre as exportações de carnes vermelhas” pelo setor.
O presidente do Beef + Lamb New Zealand, James Parsons, disse: “Esse acordo é crítico para os produtores de bovinos e ovinos da Nova Zelândia e para os exportadores, mantendo-nos competitivos em importantes mercados”.
O presidente da Meat Industry Association, Bill Falconer, disse: “O acordo TPP também inclui formas de resolver as complexas barreiras não tarifarias, que ser mostrarão uteis em termos de abertura de mercados e de garantir que esses continuem abertos”.
O setor de carne bovina e ovina da Nova Zelândia exporta quase 90% de sua produção, totalizando US$ 7,4 bilhões, dos quais pagou US$ 323 milhões de tarifas em 2014. Quase um terço dessas exportações totais vão para os membros da TPP, com uma proporção significativa dessas tarifas pagas ao Japão (US$ 77 milhões) – onde as tarifas aplicadas sobre as exportações de carne bovina são de 38,5%.
A TPP deverá eliminar, com o tempo, a vasta maioria dos custos de tarifas sobre as exportações de carnes vermelhas da Nova Zelândia aos países membros do acordo. Com base nas exportações de 2014, isso significaria uma redução nas tarifas pagas de cerca de US$ 48 milhões, o que garante que os produtos de carnes vermelhas do país continuarão competitivos nos mercados da TPP.
Fonte: http://www.globalmeatnews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.