Setor pecuário paranaense apresenta sugestões a secretário de agricultura

Entidades paranaenses do setor agrícola entregaram, ontem, ao secretário estadual da Agricultura, Orlando Pessuti, um documento com as principais propostas do setor produtivo para o desenvolvimento do agronegócio do Paraná. O documento foi elaborado em conjunto por representantes dos produtores rurais, cooperativas, associações de criadores e sindicatos ligados à indústria e à produção. O documento foi entregue a Pessuti na sede da Federação da Agricultura do Paraná (Faep) pelo presidente do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária do Paraná (Fundepec-PR), Ágide Meneguette.

O primeiro ponto foi o pedido de reforço do Sistema de Defesa Agropecuária. A sugestão é para que seja ampliado para pelo menos 200 o número de unidades sanitárias da secretaria e que seja ampliado o quadro de técnicos. Quanto a isto, o secretário disse que já determinou um levantamento sobre a necessidade de pessoal técnico e que, se for necessário, irá dobrar o número atual de unidades sanitárias.

Outro tema que recebeu apoio imediato foi quanto à implantação do sistema de rastreabilidade animal e vegetal e operacionalização da rastreabilidade bovina. Segundo Pessuti, a Secretaria da Agricultura já cadastrou 97 mil propriedades de criadores paranaenses e dentro de um mês deverá estar com um banco de dados completo (200 mil propriedades) e informatizado. Essa etapa antecede a entrada de operação do sistema paranaense de rastreabilidade.

Na assistência técnica, a sugestão do Fundepec foi para integração das instituições de extensão, de pesquisa e de difusão de tecnologias públicas e privadas. O setor pediu também empenho na modernização da infra-estrutura de transporte, revisão dos contratos de pedágio, recuperação da malha rodoviária estadual, revisão dos contratos de concessão das ferrovias, novos investimentos ferroviários e melhorias no porto de Paranaguá.

Na questão tributária, o setor produtivo pede uma solução política para a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) de São Paulo contra o Paraná, para salvar a Lei Brandão e a Lei Rossoni e evitar que o Estado perca novamente sua capacidade competitiva.

Fonte: Paraná On Line, adaptado por Equipe BeefPoint