Mercados Futuros – 18/02/08
18 de fevereiro de 2008
Um manual com 8 capítulos
20 de fevereiro de 2008

Setores automotivo e de móveis alavancam exportações

Janeiro de 2008 fechou com 4% mais exportações de couro na comparação com o mesmo mês do ano passado. O faturamento aumentou de US$ 176,6 milhões para US$ 183,48 milhões, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Janeiro de 2008 fechou com 4% mais exportações de couro na comparação com o mesmo mês do ano passado. O faturamento aumentou de US$ 176,6 milhões para US$ 183,48 milhões, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

“O desempenho no primeiro mês do ano consolida o processo de aumento das exportações de couros, que somaram US$ 2,19 bilhões no ano passado, resultado histórico, 17% acima do registrado no ano anterior, quando foram embarcados US$ 1,87 bilhão”, destacou o presidente do CICB, Luiz Bittencourt.

O bom desempenho do setor é resultado da nova abordagem comercial da cadeia produtiva, cada vez mais focada em mercados que operam com produtos de alto valor agregado, como os segmentos automotivo e de móveis, que absorvem mais de 60% da produção.

De fato, os embarques de peças com maior valor agregado (semi-acabado e acabado) representaram 67% do total da receita das exportações brasileiras, três pontos percentuais acima dos 64% de 2006. O saldo da balança comercial do setor curtidor alcançou US$ 2 bilhões em 2007, com crescimento de 17% em relação aos US$ 1,7 bilhão de 2006.

Em janeiro, os principais destinos do couro brasileiro foram a Itália, com 30% de participação, China (19,35% de participação e crescimento de 5%) e Estados Unidos, com 14,43% e expansão de 56%.

São Paulo continua na liderança estadual das exportações (US$ 65,39 milhões, participação de 35,64% e aumento de 15%), seguido pelo Rio Grande do Sul (US$ 43,39 milhões, participação de 23,65% e crescimento de 5 %), Ceará (US$ 16,19 milhões, 8,83% e elevação de 54%), Mato Grosso do Sul (US$ 13,77 milhões, 7,51% e decréscimo de 17%).

As informações são do CICB.

Os comentários estão encerrados.