Mesmo que tenha tido uma variação alta no número de propriedades, o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), Luiz Antônio de Freitas, considera a quantidade de propriedades irrisória e sem capacidade para enviar o volume de carne nos mesmos patamares do que era exportado.
A suspensão do comércio de carne bovina com a União Européia fez com que os frigoríficos mato-grossenses criassem novas estratégias e alternativas de mercado para não amargar um prejuízo elevado com a barreira. De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), Luiz Antônio de Freitas, para não haver um impacto tão negativo, as exportações foram direcionadas a outros mercados consumidores como Chile, Oriente Médio e Rússia.
Mesmo que tenha tido uma variação alta no número de propriedades, ele considera a quantidade de propriedades irrisória e sem capacidade para enviar o volume de carne nos mesmos patamares do que era exportado.
“O número de fazendas é pequeno e não dá para manter as exportações na quantidade de antes e para um bloco que tem os melhores preços”, diz ao explicar que apesar de ser um mercado tão exigente, a União Européia é a que melhor remunera os países exportadores de carne.
Freitas diz que ,como houve redução no rebanho local em função do abate de matrizes, os preços aumentaram o que tem causado certa resistência por parte dos países importadores ao comprar a carne brasileira em função do valor tão alto, o que acarreta na busca de novos mercados. Com a lista restrita de propriedades autorizadas a exportar para o mercado europeu, afirma, as indústrias estão deixando de vender.
A reportagem é do jornal A Gazeta/MT, resumida e adaptada por Equipe BeefPoint.