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Sindifrio alerta Fazenda sobre possíveis injustiças

O presidente do Sindicato dos Frigoríficos (Sindifrio), Edvar Vilela de Queiroz, apóia a fiscalização realizada pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo no setor, mas alerta que as empresas que seguem a lei não podem ser punidas devido às ações das outras.

Notícia da Folha de S.Paulo informou que o presidente do Sindicato dos Frigoríficos (Sindifrio), Edvar Vilela de Queiroz, apóia a fiscalização realizada pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo no setor, mas alerta que as empresas que seguem a lei não podem ser punidas devido às ações das outras.

Segundo ele, desde fevereiro deste ano o governo paulista está retardando a concessão de créditos fiscais aos frigoríficos. “O normal é a Fazenda dar créditos [para abater de débitos fiscais] em 60 dias, o que não está ocorrendo”, afirmou.

Esses créditos têm origem na compra de bois e de carnes com ossos de outros estados – Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais – para serem beneficiados em São Paulo. “Os créditos têm de ser dados. Senão, o estado vai matar a indústria frigorífica paulista. É preciso distinguir o joio do trigo”, defendeu.

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  1. Eduardo Catuta de Rezende Ferreira disse:

    É incrível como “coisas que prejudicam o mercado da carne” tem ocorrido sempre nos meses de alta, ano passado foi aftosa no Mato Grosso do Sul.

    Essa questão está ficando parecido com cigarrinha das pastagens. Todo ano ocorre no mesmo período e não se faz nada como prevenção, depois todos ficam apenas amargando o prejuízo …um bom remédio para cigarrinha é contar espuminhas até o nível de controle que é de 5 espumas por m², depois aplicar inseticida ou fungo metharizum, só que tem que ser de novembro a janeiro e com orientação técnica…

    Com relação ao mercado da carne, uma boa medida para estancar a sacanagem, e agora também com os frigoríficos menores que não exportam mas estavam ajudando a dar suporte à alta, é o pecuarista observar o mercado futuro 8 meses e 4 meses antes do pico da entressafra, para palanejar a quantidade de animais e de alimento e para garantir sua margem fazendo hedge, mas somente operando na BM&F com apoio técnico de empresas idôneas e já consolidadas no serviço fazendo o travamento somente na bolsa e vendendo preferencialmente lotes pequenos com venda fracionada e longa.

    A segunda é jamais fazer contrato a termo com as grandes indústrias, pois isso é um tiro no pé e prejudica toda a cadeia.