Por Natália Bianchini Costa
O mercado de boi gordo manteve-se equilibrado no período de 2 a 8 de janeiro, sendo que o indicador Esalq/BM&F oscilou pouco, fechando em R$57,99/@. Apesar da desvalorização do dólar, que desestimula as exportações, essa estabilidade está sendo mantida pela baixa oferta de boi por parte dos pecuaristas, que estão preferindo deixar o boi no pasto para engorda. Porém, eles tendem a ceder a pressão dos frigoríficos.
As escalas dos frigoríficos estão curtas com média de três a quatro dias. Os cortes de traseiro e dianteiro foram cotados, respectivamente, em R$3,90/kg e em R$2,50/kg.
Já na BM&F, os fechamentos futuros do boi gordo foram: R$54,95/@ para janeiro/03, R$54,90/@ para fevereiro/03, R$54,30/@ para março/03, R$53,45/@ para abril/03 e R$52,35/@ para maio/03.
O bezerro no mercado físico foi cotado por cabeça a: R$369,76 e no mercado futuro, a R$390,00, R$401,00, R$406,90 e R$407,00. A relação de troca, na qual expressa a quantidade de bezerros que podem ser adquiridos com a venda de um boi, está em 2,32 para fevereiro/03, 2,23 para março/03, 2,17 para abril/03 e 2,12 para maio/03.
Em comparação com as outras semanas, essa relação diminuiu, devido à queda dos preços futuros de boi gordo e à elevação dos preços do bezerro (futuro), fazendo que os produtores prestem mais atenção na criação de bezerros e fixem seus preços para manutenção da margem de lucro.
Preços futuros
Preços à vista do bezerro – MS